Na eleição de 2008 eu segui todo o manual para escolher um bom candidato, acho que nem todos concordam com meus critérios de escolha, mas vamos a eles:
1. Escolhi uma candidata "ficha limpa".
2. Escolhí um partido não viciado em conchavos.
3. Decedí por uma candidata jovem, jornalista, excelente empresária.
4. Como jornalista assistí várias entrevistas que ela fez com cientistas
políticos (inclusive com minha mulher) admirei todas.
5. Para mim, ela demonastrava uma sensibilidade com os problemas da
cidade de (ou do) Natal que eu não encontrava em nem um outro
candidato.
Pois bem: vestí minha calça comprida (eu sempre uso bermuda) e fui cumprir com o meu "dever cívico".
Minha candidata foi eleita no primeiro turno.
Vejamos o que acontece depois:
a. Natal vira um lixão.
b. A malha viária, isto é, as ruas e avenidas, ficaram tão intransitávéis que eu preferia andar com o meu 1.0 nas estradas vicinais do meu Pé de Serra.
c. A saúde entra em colapso.
d. O sistema de educação municipal vira um caos, não pagamento de professores, falta merenda escolar,etc.
e. Dinheiro de convênios não são liberados por irregularidades nas contas da prefeitura ou por pura inadimplência.
Esta é a realidade de hoje.
Onde eu errei?
Vamos ao que interessa:
a cidade de (ou do) Natal durante os quatro anos de gestão da minha escolhida continuo arrecardando impostos como ISS, IPTU, recebendo recursos do FPM etc.
Onde foi parar essa dinheirama?!!
Reza a lenda que a genitora (gostaram?) da minha escolhida para governar a cidade possui uma belíssima "vivenda" na pátria mãe.
O ex-conjuge (gostaram?) que participou do staf da ex-prefeita, é visto em Maimi dando um duro danado.
Ministério Público, Polícia Federal, eu quero de volta meus inpostos pagos.
Será que eu tenho alguma culpa no cartório?
ResponderExcluir